Thursday, April 11, 2013

Consulado


Para dar entrada no pedido de visto, eu tive que ir para o Consulado da França em SP (que fica na Paulista, bem perto do MASP). Ia pegar carona via Unicaronas às 7h30 (para descer na Barra Funda) e dado minha neurose com horários, marquei o mais tarde possível no consulado para ter certeza que ia dar tempo de chegar. Resultado: cheguei antes das 10h e minha entrevista era somente às 11h25.
Cheguei no consulado, demorei um pouquinho para conseguir achar o lugar de visto, e quando achei, conversei com uma moça que estava esperando por sua entrevista também. Ela era gaúcha, o que rendeu uma conversa de como é caro vir para SP de algumas regiões para tirar visto.

Num meio tempo, chega um cara e senta em uma das cadeiras e a moça é chamada para sua entrevista. Logo depois chegam duas moças, uma brasileira e uma francesa. A configuração das cadeiras era:
Francesa | Brasileira | Eu | Cara
Em um meio tempo, a brasileira e o cara começam um diálogo (sendo que eu estava, fisicamente, no meio deles):
- Oi, você que é o Osório?
- Sim, sou eu. Como você sabe?
- Ah, é porque por sua causa eu estou com problemas de tirar meu visto.

Eles explicaram a situação: o cara vai fazer doutorado sanduíche na França, e começou por tirar um visto de estudante. Mas por algum motivo a Universidade de lá quis que ele tirasse um de trabalho (que precisa de um documento emitido pela prefeitura francesa). Por causa disso, não deixaram a brasileira tirar o visto de estudante, já que se para ele não foi possível, para ela também seria.

Nisso eu fico desesperado (inclusive minha expressão denotou isso porque perguntaram se esse era meu caso também), porque eu ia tirar o visto de estudante, e se eu tivesse também que tirar o outro, ia ser uma burocracia que não sabia se permitiria viajar no período desejado.
Nesse meio tempo, descubro que a brasileira e a francesa são Unicampers. E ainda mais, eu já tinha conversado com a brasileira na recepção dos ingressantes da Pós realizada pelo Pró-pós no ano passado!

Nisso, a gaúcha saiu da entrevista (deu tudo certo), o Osório pegou seu visto de estagiário e a brasileira foi chamada para entrevista. O problema é que ela foi meio dura com o funcionário do consulado (e ele com ela), o que me deixou mais preocupado, pois acima de tudo, ele estaria de mau-humor. Fiquei bem tenso.
Nisso chega uma outra moça, que ia ser au pair e conversamos um pouco. A brasileira saiu de sua entrevista (com burocracias para correr atrás) e a au pair foi chamada para entrevista. Eu era o próximo!  Comecei a andar de um lado para o outro de nervosismo (nesse meio tempo fui chamado de senhor por um cara de mais de 60 anos!).

E finalmente, me chamaram! Eu era o próximo. Como muitas vezes, minhas preocupações foram em vão. Deu tudo certo, os documentos estavam em ordem, e o funcionário do consulado foi muito simpático. Uma semana depois meu visto estava pronto e fui buscá-lo.

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